segunda-feira, 31 de outubro de 2016

31 de OUTUBRO - DIA DO SACI


Hoje, 31 de outubro, é Dia do Saci

A data comemorativa foi criada há menos de uma década para exaltar o folclore brasileiro, em na mesma data do feriado do Dia das Bruxas, festejado nos Estados Unidos e em outros países de língua inglesa.
A ideia é chamar atenção para as lendas nacionais que são pouco difundidas nos dias de hoje.
Quem é o saci 

O Saci-Pererê é um dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro.
Provavelmente, surgiu entre povos indígenas da região Sul do Brasil, ainda durante o período colonial
(final do século XVIII). Nesta época, era representado por um menino indígena de cor morena e com um rabo, que vivia aprontando travessuras na floresta.

Porém, ao migrar para o norte do país, o mito e o personagem sofreram modificações ao receberem influências da cultura africana. O Saci transformou-se em um jovem negro com apenas uma perna, pois, de acordo com o mito, havia perdido a outra numa luta de capoeira. Passou a ser representado usando um gorro vermelho e um cachimbo, típico da cultura africana. Até os dias atuais ele é representado desta forma.   

Características e comportamento do Saci-pererê

O comportamento é a marca registrada deste personagem folclórico. Muito divertido e brincalhão, o saci passa todo tempo aprontando travessuras nas matas e nas casas. Assusta viajantes, esconde objetos domésticos, emite ruídos, assusta cavalos e bois no pasto etc. Apesar das brincadeiras, não pratica atitudes com o objetivo de prejudicar alguém ou fazer o mal. 

Diz o mito que ele se desloca rapidamente dentro de redemoinhos de vento, e para captura-lo é necessário jogar uma peneira ou um rosário bento sobre ele. Após o feito, deve-se tirar o gorro (carapuça) e prender o saci dentro de uma garrafa. Somente desta forma ele irá obedecer seu “proprietário”. Este terá o direito de fazer um pedido ao Saci, que deverá realizá-lo.

Mas, de acordo com o mito, o saci não é voltado apenas para brincadeiras. Ele é um importante conhecedor das ervas da floresta, da fabricação de chás e medicamentos feitos com plantas. Ele controla e guarda os segredos e todos estes conhecimentos. Aqueles que penetram nas florestas em busca destas ervas, devem, de acordo com a lenda, pedir sua autorização. Caso contrário, se transformará em mais uma vítima de suas travessuras.   

Entre as travessuras preferidas do Saci, podemos citar: esconder brinquedos de crianças, dar nó em crina de cavalos, bagunçar as roupas de cama, derramar sal e açúcar na cozinha, apagar o fogo de fogões à lenha e assustar as pessoas com um forte e estranho assobio.

A crença neste personagem ainda é muito forte na região interior do Brasil. Em volta das fogueiras, os mais velhos contam suas experiências com o saci aos mais novos. Através da cultura oral, o mito vai se perpetuando. Porém, o personagem chegou aos grandes centros urbanos através da literatura, da televisão e das histórias em quadrinhos.    

Saci-pererê na literatura brasileira

Quem primeiro retratou o personagem, de forma brilhante na literatura infantil, foi o escritor Monteiro Lobato. Nas histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo, o saci aparece constantemente. Ele vive aprontando com os personagens do sítio. A lenda se espalhou por todo o Brasil quando as histórias de Monteiro Lobato
Ganharam as telas da televisão, transformando-se em seriado, transmitido no começo da década de 1950. O saci também aparece em vários momentos das histórias em quadrinhos do personagem Chico Bento, de Maurício de Souza.

Dia do Saci

Com o objetivo de diminuir a importância da comemoração do Hallowen no Brasil, foi criado em caráter nacional, em 2005, o Dia do Saci (31 de outubro). Uma forma de valorizar mais o folclore nacional, diminuindo a influência do cultura norte-americana em nosso país. 

Curiosidades:

- Em algumas versões da lenda, o Saci-Pererê aparece com as mãos furadas.

- De acordo com a lenda, a noite todos os sacis do mundo se encontram para planejarem as travessuras que irão fazer.

- O Saci-Pererê é o mascote do time de futebol Sport Club Internacional de Porto Alegre.


Fonte: http://www.suapesquisa.com/musicacultura/saci-perere.htm
imagem: desconheço o autor

domingo, 30 de outubro de 2016

TIPOS DE BRUXAS - CURIOSIDADES

Essa é para descontrair e para quem tem curiosidade sobre o assunto.
Chegando o Dia das Bruxas, 31 de outubro quando comemoramos o Hallowen.
Hoje, o Halloween é o maior feriado não cristão dos Estados Unidos. Em 2010, superou tanto o Dia dos Namorados e a Páscoa como a data em que mais se vende chocolates. Ao longo dos anos, foi "exportado" para outros países, entre eles o Brasil.
Aqui no Brasil, desde 2003, também se celebra neste mesma data o Dia do Saci, fruto de um projeto de lei que busca resgatar figuras do folclore brasileiro, em contraposição ao Dia das Bruxas.

Para quem não sabe, as bruxas se dividem em tipos diferentes, com suas preferências na realização de magias e formas de reverenciar sua fé.
Todas voltadas à Mãe Natureza, à Deusa e ao Deus, mas com estilos diferenciados.
Se você ainda não sabe que tipo de Bruxa você é, veja aqui as mais comuns ou mais comentadas.

Bruxa Ecletica: Uma abordagem individual na qual a bruxa escolhe a partir de diferentes tradições e cria um formulário personalizado de bruxaria que atenda às suas necessidades e capacidades individuais. Elas não seguem uma determinada religião ou tradição, mas estudam e aprendem muitos sistemas diferentes e usam o que funciona melhor para elas.

Bruxa Cerimonial: Uma pessoa que combina as práticas de bruxaria e magia cerimonial. São os que mais freqüentemente usam uma combinação de disciplinas e geralmente enfatizam cabala ou magia egípcia em seus rituais.

Fada Bruxa: Uma bruxa eclética, que procura entrar em comunhão com os povos do país das fadas e espíritos da natureza em seus trabalhos magia. Elas não têm nenhuma organização ou tradição e desenvolveram a sua própria vontade através da prática comum. (Não confundir com a bruxa verde)

Bruxa Verde: Uma praticante de feitiçaria cujo foco é a utilização de artigos naturais e lugares meio à natureza. O objetivo da bruxa verde é a realização mágica através da comunhão com a Mãe Natureza e utilizar as suas energias.

Bruxa Xamã; é um caminho de natureza xamânica, uma vez que são praticantes de uma espiritualidade na Terra. Elas se engajam em voo espiritual e na viagem para o “Outro Mundo”. Elas podem, nessa qualidade, serem parteiras e curandeiras. Em aldeia elas representam o limite que existe entre este mundo e o mundo espiritual.

Bruxa Hereditária: Conhecida como uma tradição de família de bruxas, ela é alguém que foi ensinado “Os Velhos Caminhos”, como uma tradição transmitida através das gerações de sua família. Embora você possa ter nascido em uma família com a tradição, você não necessita de ser uma bruxa, precisa de conscientização e uma aceitação do que é necessário para se tornar uma bruxa.

Bruxa de Cozinha: Uma praticante de feitiçaria, que usa as ferramentas da cozinha para trabalhar suas magias e criar seus rituais, e que lida com o lado prático da religião, magia, e os Elementos da Terra. Algumas pessoas que ouvem o termo “cozinha da bruxa” podem pensar que é uma arte magica de cozinhar, mas é muito mais. É sobre a descoberta do sagrado nas tarefas diárias, não importa o quão banais que possam parecer ser. Um tipo mais popular de feitiçaria, é sobre como trabalhar com as energias da natureza para fazer a cozinha e a casa num lugar seguro e sagrado.

Bruxa Solitária: Esta é aquela que pratica sozinha suas magias, sem um coven e sem seguir nenhuma tradição em particular. Às vezes, elas estão entre essa classe de bruxas naturais cujas habilidades foram desenvolvidas em vidas anteriores. Existe uma lenda entre os bruxos que, após praticar por várias vidas, o conhecimento da “arte” é despertada quando se passa a puberdade.

fontes: 
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/10/151029_origem_halloween_rb
http://www.magiazen.com.br/os-diferentes-tipos-de-bruxas.html

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Adriana Scartaris
www.adrianascartaris.com.br
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terça-feira, 4 de outubro de 2016

São Francisco de Assis


Também sou artista plástica e embora não seja minha atividade principal, eu pinto sempre que posso e lhes digo que a arte pode nos levar para onde quisermos ir!

obra: Francisco  |  autor: Adriana Scartaris  | ano: 2010

Um pouco sobre São Francisco
São Francisco de Assis nasceu em Assis, Itália, em 1182. Era filho de Pedro Bernardone, um rico comerciante, e Pia, de família nobre da Provença. Na juventude, Francisco era muito rico e esbanjava dinheiro com ostentações. Porém, os negócios de seu pai não lhe despertaram interesse, muito menos os estudos. O que ele queria mesmo era se divertir.

Na juventude de Francisco, por volta de seus vinte anos, uma guerra começou entre as cidades italianas chamadas Perugia e Assis. Ele queria combater em Espoleto, entre Assis e Roma, mas caiu enfermo. Durante a doença, Francisco ouviu uma voz sobrenatural. Esta lhe pedia para ele "servir ao amor e ao Servo". Pouco a pouco, com muita oração, Francisco sentiu em seu coração a necessidade de vender seus bens e “comprar a pérola preciosa” sobre a qual ele lera no Evangelho.
Certa vez, ao encontrar um leproso, apesar da repulsa natural, venceu sua vontade e beijou o doente. Foi um gesto movido pelo Espírito Santo. A partir desse momento, ele passou a fazer visitas e a servir aos doentes que sem encontravam nos hospitais. Aos pobres, presenteava com suas próprias roupas e também com o dinheiro que tivesse no momento.

O Chamado
Num dia simples, mas muito especial, num momento em que Francisco rezava sozinho na Igreja de São Damião, em Assis, ele sentiu que o crucifixo falava com ele, repetindo por três vezes a frase que ficou famosa: "Francisco, repara minha casa, pois olhas que está em ruínas". O santo vendeu tudo o que tinha e levou o dinheiro ao padre da Igreja de São Damião, e pediu permissão para viver com ele. Francisco tinha vinte e cinco anos. Pedro Bernardone, ao saber o que seu filho tinha feito, foi busca-lo indignado, levou-o para casa, bateu nele e acorrentou-o pelos pés. A mãe, porém, o libertou na ausência do marido, e o jovem retornou a São Damião. 

Seu pai foi de novo buscá-lo. Mandou que ele voltasse para casa ou que renunciasse à sua herança. Francisco então renunciou a toda a herança e disse: "As roupas que levo pertencem também a meu pai, tenho que devolvê-las". Em seguida se desnudou e entregou suas roupas a seu pai, dizendo-lhe: “Até agora tu tem sido meu pai na terra, mas agora poderei dizer: ‘Pai nosso, que estais nos céus”.



Devoção a São Francisco de Assis
No verão de 1225, Francisco esteve tão enfermo, que o cardeal Ugolino e o irmão Elias o levaram ao médico do Papa, em Rieti. São Francisco de Assis perguntou a verdade e lhe dissessem que lhe restava apenas umas semanas de vida. "Bem vinda, irmã Morte!", exclamou o santo. Em seguida pediu para ser levado à Porciúncula. Morreu no dia três de outubro de 1226, com menos de 45 anos, depois de escutar a leitura da Paixão do Senhor.
Ele queria ser sepultado no cemitério dos criminosos, mas seus irmãos o levaram em solene procissão à Igreja de São Jorge, em Assis. Ali esteve depositado até dois anos depois da canonização.

Em 1230, foi secretamente trasladado à grande basílica construída pelo irmão Elias.
Ele foi canonizado apenas dois anos depois da morte, em 1228, pelo Papa Gregório IX. Sua festa é celebrada em 04 de outubro.

Oração a São Francisco de Assis

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais Consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna.
fonte:  http://www.cruzterrasanta.com.br/historia-de-sao-francisco-de-assis/139/102/

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

FENG SHUI - A ESCOLA DA FORMA

Conheça a Escola mais antiga e próxima das origens do Feng Shui


Veja como utilizar seus conceitos na escolha do local ideal.





A Escola da Forma é a que está mais próxima das origens do Feng Shui.

Na China Antiga era prática comum o culto aos ancestrais. Os chineses ao longo do tempo desenvolveram um método para determinar os locais ideais para erguer os memoriais aos seus mortos bem como para sepultá-los. Deveriam ser locais protegidos das intempéries da natureza. Seguindo esta escola, as construções sempre serão adequadas à paisagem que as envolve. A observação do entorno, da direção dos ventos, do relevo, da presença dos elementos e a adequação da construção à paisagem, determina um espaço equilibrado com harmonia da estética e na energia. A construção passa a fazer parte da paisagem de forma integrada e sutil.

Nesta Escola, cada elemento está associado à uma forma:

O elemento fogo, tem a forma triangular como a das chamas.
O elemento água, tem formas onduladas e orgânicas.
O elemento madeira, tem formas cilíndricas como as dos troncos das árvores.
O elemento metal, tem formas redondas ou ovais.

Temos também a associação das direções com animais sagrados e com as estações do ano:

Os animais estão associados às suas virtudes e estas virtudes promovem o perfeito equilíbrio do espaço.


A tartaruga preta representa a estabilidade, a persistência e a segurança.



fênix vermelha, representa a boa sorte, o renascimento, a proteção para seguir o destino e a capacidade de analisar as situações.


O tigre branco, representa a capacidade de ação e movimento em qualquer situação, seja de defesa ou de ataque.


O dragão verde representa a sabedoria, a capacidade de discernimento, o julgamento e a força vital.

Também temos a representação da serpente ao centro que rege o comando e a capacidade de ação diante dos fatos.




Na China antiga, os vales eram comumente escolhidos como locais ideais; protegidos dos ventos e das intempéries pelas montanhas ao seu redor. Em seu aspecto físico, os vales são como centros protetores e permitem que a energia vital do espaço não seja dispersada.  O local ideal, deveria ter uma montanha mais alta ao leste, representando o dragão; uma outra montanha ao norte, representando a tartaruga preta; uma montanha menor ao oeste representando o tigre branco; ao longe e ao sul, uma montanha representaria a fênix de maneira a permitir a visão de todo o horizonte; ao centro, a serpente capacitaria para a ação todos os ocupantes do espaço.

Como hoje em dia é praticamente impossível encontrarmos um local com as características ideais propostas pela Escola da Forma, podemos lançar mão destes conceitos para adequá-los à  nossa realidade. Claro que antes de adquirir ou construir um imóvel, as condições do entorno devem ser observadas. Leve em conta o que acontece na vizinhança; o tráfego de automóveis, o comércio, a arborização, os prédios vizinhos, a presença de torres de energia etc. Tendo um local adequado, podemos pensar na aplicação dos conceitos da forma.

Sabemos que à cada Guá está relacionado um elemento:

Trabalho = água
Espiritualidade = terra
Família = madeira
Prosperidade = madeira
Sucesso = fogo
Relacionamentos = terra
Criatividade = metal
Amigos = metal

Portanto, uma maneira de utilizarmos os conceitos da Escola da Forma é na composição de nossos espaços quanto ao design de móveis e objetos; para cada Guá, defina as formas relacionadas em móveis, quadros, objetos etc. Podemos também observar a presença das formas relacionadas no entorno da construção.

Podemos também abstrair ainda mais estes conceitos e criar espaços onde a representação dos animais sagrados esteja presente de maneira simbólica.

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Por exemplo: (Você está sentado no sofá)

Em uma sala de estar onde uma grande tela atrás do sofá principal representa a tartaruga negra como proteção; a esquerda, um móvel de maior porte ou na cor mais escura representando o dragão e a sabedoria; a direita, um móvel de menor porte representando o tigre branco da ação e, à frente, um espaço aberto e livre simbolizando a fênix.
Desta maneira, soluções de design são propostas sem que sejam utilizados os símbolos propriamente ditos.
Certamente, todos os que estiverem num ambiente composto desta maneira se sentirão protegidos, estimulados e em harmonia.


Veja outros exemplos na prática